domingo, 27 de julho de 2014

Olá!

Todo blog costuma ter um texto de apresentação e eu vou seguir a tradição, mas antes de falar do meu cantinho virtual, vou falar um pouco de mim, afinal, vou postar aqui textos referentes ao meu cotidiano. Meu nome é Renata, sou jornalista e, atualmente, estou com 30 anos. Escrever é uma coisa tão natural em mim que não consigo me imaginar fazendo outra coisa, adoro pegar meu caderninho e impregnar ele com palavras sobre sentimentos. Relatar emoções e histórias é algo que me traz um prazer imensurável, então estou aproveitando um momento de muitas vivências para criar esse blog.
A ideia de criá-lo surgiu há mais ou menos duas semanas, quando finalmente estava adaptada com a rotina de morar sozinha. Normalmente as moças saem da casa dos pais para casar, mas eu não estava à espera de um príncipe encantado que me buscasse em seu cavalo branco para um “felizes para sempre”, acredito em pessoas reais, com qualidades e defeitos reais, mas o intuito, nesse momento, não é falar sobre como encaro relacionamentos.  
Há muito eu sonhava em ter o meu cantinho, mas ele tinha que ser meu, só meu, e dos meus bichanos [tenho dois gatos que para minha felicidade se adaptaram muito bem na casinha nova]. Meu cantinho, minhas regras (ou falta delas).  Morar sozinha não é como comprar uma cerveja no boteco vê a que tá mais gelada, desde que não seja Bavária, então fiz um planejamento e guardava meu suado dinheirinho. Meu objetivo, a princípio, era comprar um apartamento, de preferência com dois quartos para que eu pudesse montar um home office legal, pois tenho o privilégio de trabalhar em casa alguns dias no mês. No começo do ano iniciei um enxoval para a tão sonhada casa nova: paninhos e xícaras para cappuccino [as quais ainda não usei], entre outras coisinhas de cozinha.
Como costumo dizer “a vida é para quem não tem preguiça” isso podia virar frase do biscoito da sorte, comecei a procurar apartamentos e tudo estava absurdamente caro, principalmente onde eu sonhava em morar, no centro de São Paulo. Nesse percurso apareceram duas ótimas opções na Freguesia do Ó, bairro onde trabalho e morava com meus pais. O preço era muito atrativo, mas a vida de jornalista não registrada dificultou muito as coisas na hora de pedir um financiamento. O sonho da “casa própria” parecia cada vez mais distante e a necessidade de ter o meu espaço só crescia, pois meu mundo não cabia mais no meu antigo quarto.
Muitas coisas aconteceram [coisas que não vem ao caso detalhar] e eu cheguei à conclusão que era hora de voar, lembrei-me daquele ditado: se a vida te dá um limão, espreme, coloca açúcar e faz uma limonada. Já que comprar era algo inviável no momento, bora alugar! Eu apenas precisava dar esse primeiro passo. Conversei com amigas muito queridas e comecei a analisar possibilidades [Cris, Dani, Renata e Rosana, vocês foram umas lindas nesse processo todo. Sempre serei grata por toda ajuda, palavra e acolhida]. Já que que ia alugar, decidi me dar o direito de viver onde sempre sonhei. Não sei bem o motivo, mas esse lugar sempre mexeu comigo, eu simplesmente TINHA que vir pra cá. Decidi que ia alugar um apartamento no centro por um ano para ver como seria e, depois, vejo o que será.
Hoje fiz um almoço delícia para celebrar um mês de casa nova e surgiu o assunto do blog. Achei que não teria melhor ocasião para colocá-lo no ar. O nome veio da união de duas das minhas fontes de inspiração. Os cinco minutinhos para apreciar o aroma e o sabor do café são indispensáveis na minha rotina, e eles sempre rendem ideias. Já a madrugada, bom, é a hora que mais gosto de escrever, o misto de silêncio e mistério sempre me encantou e desperta boas inspirações.
Em com café na madrugada irei contar como foi a minha trajetória em vir morar sozinha e as vivências que estou adquirindo em toda essa fase encantadoramente real. Na coluna “30 m² de pura felicidade” você irá ler os textos em que conto a minha história, escrevo sobre o lado legal, o difícil e os meus aprendizados nesse processo. Na coluna “tudo é uma troca” irei contar a história de pessoas que também moram sozinhas, além disso, dicas, receitas e todas as experiências que merecem ser trocadas.  E, como não poderia ser diferente, também irei escrever sobre sentimentos na coluna “falar de sentimento é fácil, o duro é pagar as contas”.
Bem-vindo ao meu cantinho virtual. Até o texto da semana que vem.
Abraços
Renata Forné Bernardino