quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A primeira visita no apartamento

Conforme você leu no post anterior, finalmente tinha achando um apartamento que fez meus olhos brilharem. Liguei na imobiliária e agendei uma visita para o dia seguinte. Quem me conhece sabe que eu tenho uma relação bem bacana com Deus e, naquela noite, bati um papo bem direto com ele: Deus, você sabe o quanto eu espero por isso, mas não quero ir no ímpeto das minhas vontades, então me manda um sinal, qualquer um, que eu vou entender e seguir a intuição que você me mandar. Foi difícil dormir naquela noite em que estava cheia de expectativas para ver aquele que poderia ser o meu primeiro lar. Dormi, trabalhei e finalmente chegou o momento de ir.
Já no carro, tentei esvaziar minha mente durante o percurso e lembrei-me do meu papo com Deus na noite anterior. Quando estava na Avenida Nove de Julho vi a torre da Paulista e, como sofro de memórias musicais, lembro-me até da música que estava tocando (eat that up, it’s good foi you do Two Door Cinema Club), nesse momento fui tomada de uma emoção inexplicável. Uma sensação incrivelmente boa invadiu minha alma e comecei a chorar de emoção, pensei: obrigado Deus, eu entendi.
Logo cheguei no endereço e me apresentei para o porteiro. O zelador estava de saída e autorizou que Luciano (o porteiro) me apresentasse o apartamento, mas já lançou: moça, é bem pequeno. Eu só pensava que minha felicidade cabia em 30 m² [mal sabia que ela ultrapassaria essas paredes]. O apartamento estava sujo e precisava de alguns consertos e, ainda assim, achava ele perfeito. Não tenho palavras e olha que isso é difícil para descrever a paz que senti naqueles 30 m². Era ali que queria começar minha jornada. Era ali o meu primeiro cantinho. Tinha achado o meu primeiro lar, mesmo que não fosse o meu nome que constasse como proprietária.
Logo que sai do apartamento liguei na imobiliária e falei que queria alugá-lo. Recebi o e-mail com toda a documentação necessária (que não é pouca) e comecei a juntar toda a papelada. Enviei tudo e aí veio o momento difícil pouca ansiedade é bobagem: esperar a confirmação de que seria alugado para mim. Poucas pessoas sabiam de tudo o que estava acontecendo, pois optei em viver esse momento o mais sozinha possível [tanto que me mudei em um feriado] para administrar as emoções que surgiam, sendo que transformei boa parte delas em textos. Então veio o “ok” da imobiliária, era só assinar o contrato e me mudar. Foi quando caiu a ficha que eu precisava correr para comprar o mínimo necessário antes do #partiucasanova! Os detalhes dos preparativos da mudança você lê no post da semana que vem ;)
Abraços

Renata Forné Bernardino

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Primeiras considerações antes de procurar meu primeiro apartamento

                Depois de meses procurando apartamento para comprar, ficava cada vez mais desaminada com o preço exorbitante dos imóveis, enquanto a minha necessidade de morar sozinha crescia a cada dia. Há anos sonhava com isso, mas como sempre tive uma relação muito boa com meus pais não tive pressa em me mudar, entretanto, aquela vontade só insistia em crescer e crescer. Meu mundo não cabia no meu antigo quarto, eu precisava da minha individualidade espalhada por todo canto, tinha que começar a escrever esse novo capítulo e não podia esperar mais.
                Conversei com várias pessoas que também moram de aluguel e vi que, na verdade, era um ótimo meio de começar minha jornada. Alugar me fornece a flexibilidade de poder experimentar morar em locais diferentes antes de “casar” com um imóvel e essa ideia foi se tornando cada vez mais sedutora. Ouvi diversos comentários do tipo “você é louca” e “nunca vai ter retorno desse dinheiro”, entre outros. Depois de pouco mais de um mês morando sozinha constato que tenho, sim, o retorno do meu dinheiro através da felicidade que sinto na minha casa <3.
                Como escrevi no post anterior, morar sozinha não é como comprar uma cerveja no boteco vê a que tá mais gelada desde que não seja Cristal, então avaliei uma série de fatores importantes antes de começar a saga “procurando o primeiro apartamento”. Quanto posso pagar para morar sozinha sem sacrificar minha vida social? Fiz uma estimativa somando aluguel, condomínio, água, luz, internet e supermercado. Depois comparei os preços no centro e na zona norte (local onde morava com meus pais), se eu ficasse na zona norte poderia alugar um apartamento de dois dormitórios para fazer um home office bacana, mas o que era mais importante: o espaço ou a localização? Avaliei a praticidade de morar perto do trabalho, afinal, era bom levar 10 minutos de casa para a redação, mas e a vontade de morar no centro? Decidi que preferia dormir menos durante a semana e que abriria mão do home office bacana para morar onde sempre quis.
               Decisão tomada, #partiucentrodesampa hora de procurar o tão sonhado cantinho. Conversei com a Cris (uma amiga minha que mora no centro), ela visitou diversos apartamentos no prédio dela e me mandou foto de todos. Liguei um por um e todos estavam no meu orçamento, mas não houve o encantamento. Continuei minha procura no zap imóveis e achei um apartamento gracinha na Rua Pain, mas ainda não era bem o que eu queria. Liguei na imobiliária e perguntei quais outras opções eles tinham na região, recebi um e-mail com 15 apartamentos. O primeiro que vi despertou meu interesse, depois dele não vi graça em mais nenhum. Liguei na imobiliária e agendei uma visita para o dia seguinte, a qual você confere os detalhes no post da semana que vem :) 
Abraços
Renata Forné Bernardino