terça-feira, 23 de junho de 2015

Um ano de "eu amo a minha casa" \o/

Um ano. 12 meses. 52 semanas. 365 dias. É, o tempo passa muito rápido. Completaram-se 365 dias de “eu amo a minha casa” e “eu amo meu bairro”, 52 semanas dançando durante a faxina, 12 alugueis pagos em dia. O que não cabem em números ou cifrões são os momentos preciosos que vivi nos meus “30m² de pura felicidade”. Quantas histórias, quantas memórias, quantas saudades eu já sinto daqui!
Depois de um ano, meus gatos e eu, estamos firmes e fortes. Eu já tinha um lado Katrina, um lado Alice e, nesse período, conheci o lado Amélia. Meu, juro que não tinha noção que fosse gostar TANTO de ser dona de casa. Fazer mercado, limpar a casa e cozinhar, são pequenas alegrias para mim. Sim, tem dia que eu peço comida, tem dia que adio a faxina, tem dia que eu deixo a camisa jogada na mesa de jantar, tem dia que eu ligo o foda-se foda-se foda-se, sabendo que, no dia seguinte, eu vou precisar colocar tudo no lugar.
Romeu brisado Bartolomeu comemorando um ano de "eu amo minha casa", com bolo de nozes e guaraná 
 Eu estou longe de ser a moça que se mudou para cá dia 19 de julho de 2014, na verdade já não sou mais a mesma mulher que era no mês passado. “Life is what happens to you while you’re busy making other plans” LENNON, John <3 vou ter que tatuar essa frase. Todas as situações que a vida me impôs, neste tempo, fizeram com que eu revisse vários conceitos. E aconteceu coisa pra caralho. Foram momentos felizes e doloridos, situações que poucas pessoas conhecem, pois não costumo compartilhar tudo nas redes sociais. Foram momentos que só eu sei o que significam e aprendizados que só eu sei que tive. No meio de uma fase em que está acontecendo tanta coisa simultaneamente, hoje percebo o quanto estou mais calma e parei de planejar tanto a vida, pois tudo muda rápido demais. É bem aquela coisa: calma, nada está sob controle. Então, hoje, a prioridade é cumprir com todas as minhas responsabilidades, pagar todas as minhas contas, cuidar dos meus filhos de quatro patas e estar perto das pessoas que eu gosto, mostrando para elas o quanto elas significam, pois, como já escrevi diversas vezes, o que realmente importa são as pessoas.
Se era mais fácil quando eu morava com meus pais? Sim, é óbvio! Mas eu não troco a vida que tenho hoje por nada, pois, quando estou em casa, estou em paz. É no silêncio do meu santuário que encontro meu equilíbrio. É vendo a minha individualidade espalhada em todos os cômodos da casa que me sinto completa. Mesmo em uma fase tão tumultuada, eu consigo sorrir encantada com a vida que levo.
Abraços
Renata Forné Bernardino, Katrina, Alice e Amélia.

  

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Calma, nada está sob controle...

Sempre que preciso acalmar meus pensamentos eu subo no terraço dos meus 30 m² de pura felicidade. Observando a imensidão de São Paulo, tantas pessoas com suas histórias, deixo o som da rotina da selva de pedra aquietar meus diálogos internos. "Calma, nada está sob controle!". A vida sacode, muda tudo de lugar repentinamente e, ao mesmo tempo em que apresenta uma realidade dolorida, afaga delicadamente com preciosos aprendizados. Meus pés estão fincados no presente e não preciso pronunciar palavras, pois meus olhos sempre entregam tudo o que se passa na minha alma. Não busco certezas absolutas para uma vida inteira, eu sei que daqui a pouco as minhas perguntas serão reformuladas, afinal, nada está sob controle. 


Ah, eu já sinto muitas saudades daqui...

Abraços
Renata Forné Bernardino