Como disse no post da semana passada, aos poucos vou contar as primeiras vivências que mais me marcaram nos
meus 30m² de pura felicidade. Quando morava com meus pais minhas amigas dormiam
em casa, fazíamos rodada de poker e jantares. Quando vim morar sozinha levei um
tempo até convidar meus amigos para conhecerem minha casa (e tem muita gente
querida que ainda não veio aqui), eu precisava de um tempo só meu com meus bichanos em casa, e, até hoje, aprecio bastante esses momentos com eles. Uma coisa é uma
reunião de amigos na casa dos seus pais, outra coisa é receber seus amigos no
seu lar. Então resolvi organizar o primeiro home rolê nos meus 30 m² de pura
felicidade <3.
Para a primeira edição do home
rolê, dia 20 de Setembro de 2014, convidei alguns amigos que também não moram
mais com os pais, pois compartilhamos situações em comum. Preparei minha
especialidade, risoto de camarão, o qual servi na fruteira, até hoje não
tenho refratários para servir um jantar hehe, e o pessoal trouxe vinho.
Acabamos com o risoto, com o vinho e com a cerveja, conversamos e todos
colocaram suas músicas favoritas enquanto curtíamos a noite sob a luz azul do abajur
da sala, que intensifica as frases que já havia escrito em minhas paredes.
Nessa noite eles responderam a pergunta que escrevi em uma delas: “o que minhas
paredes dizem?” (e essa brisa fica para outro texto, pois a história é
loooooooooonga).
Katita tirou essa foto
enquanto eu viajava e o texto que escrevi sobre o que pensava nessa hora foi:
“O flash condensa um instante que pode
ser infinito. O que realmente acontecia ali? Quais emoções não foram
impregnadas na imagem?
O
que se leva da vida são histórias e eu até queria condensar essa história, mas
com prazo de validade, pois hoje tudo o que soa como eterno parece
estranhamente fútil, coisa de gente que tem preguiça, preguiça do novo, do
surpreendente sabor do inusitado e eu adoro o sabor do inusitado, me satisfaço
com ele.
E
o meu destino é sempre mais, ele transcende! Vai aonde meus pés e meu coração
me levarem, e eu apenas sigo andando, sem rumo muito certo, pois a liberdade me
conduz de braços abertos.”
Selfie
do primeiro home rolê <3
A
legenda da foto surgiu com fragmentos de assuntos que surgiram durante o jantar:
“Agora!
Risoto de camarão servido na fruteira, cerveja e
vinho no copo se vidro.
Uhu, viva o home rolê!
Sensacional, sensacional
Vai aê, vai aê?
A profecia das pedras
Não seguir padrões!
Por que a gente não pensou nisso antes?
A zuada do rolê - ; -
Essa é a trilha sonora da minha vida!
Que maldade, Angélica...
Augusta que saudade!
Augusta, graças a Deus, entre você e a Angélica eu
encontrei a Consolação!”
Como somos
peregrinos, eram mais de 2h da manhã quando subimos para a Augusta que
saudade, foi quando a noite voou. A Katita e o Ivan já tinham ido embora.
Quando dei por mim eram 7h da manhã e eu estava caminhando na Paulista. Comecei
a descer a Augusta, fotografando as frases nos muros, e encontrei a Cris.
Paramos no Pescador para ver uma galera fazendo um som e fomos embora. Ah, que
saudades dessa noite memorável!
Até o texto da semana que vem :)
Abraços
Renata Forné Bernardino
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